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Criação de vagas formais de emprego é a maior para janeiro desde 2012
02/03/2018 às 12h15
Por Edna Simão e Lucas Marchesini


BRASÍLIA  -  (Atualizada às 12h57) O mercado de trabalho brasileiro registrou, em janeiro, a abertura de 77.882 empregos com carteira assinada. Este é o melhor desempenho para meses de janeiro desde 2012, quando foram criados 118.895 novos postos de trabalho. No mesmo mês do ano passado, o país havia perdido 40.864 empregos. No período de 12 meses,foram criados 83.539 postos de trabalho.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e estão sem ajuste -- não consideram as informações entregues pelas empresas fora do prazo. No primeiro mês do ano, foram registradas 1.284.498 de admissões e 1.206.676 de desligamentos.
Os setores que mais admitiram em janeiro foram a indústria da transformação (49.500), serviços (46.544), agropecuária (15.633) e construção civil (14.987) e serviços industriais de utilidade pública (1.058). Por outro lado, fecharam postos de trabalho em janeiro os setores do comércio (-48.747) , extrativa mineral (-351) e administração pública (-802).



Indústria

O setor da indústria da transformação foi o que mais gerou empregos no mês de janeiro. Da criação líquida de 49.500 postos de trabalho com carteira assinada, 11.138 foram na indústria calçadista. Em segundo lugar no ranking das contratações na indústria da transformação, aparece a área têxtil do vestuário e artefatos de tecidos, com 8.271.
Também foram destaques em contratações a indústria metalúrgica (5.561) e de material de transporte (4.475).
Pelo Caged, o setor da indústria de transformação conta com 12 subsetores e todos eles tiveram um desempenho positivo no mês.

Serviços

Além da indústria da transformação, os setores de serviços, construção civil e agropecuária foram destaques em janeiro. A área de serviços abriu 46.544 novos empregos com carteira assinada. De seis subsetores, apenas o de transporte e comunicações fechou 4.921 postos de trabalho formal.
Os melhores desempenhos de serviços foram dos subsetores do comércio e administração de imóveis e valores mobiliários (22.926 vagas) e subsetor de serviço de alojamento, alimentos, reparação e manutenção (9.827).
O segmento da construção civil foi responsável pela criação de 14.987 vagas, sendo que 5.635 empregos na construção de edifícios, 4.267 na montagem de instalações industriais e estruturas metálicas, 1.727 em serviços especializados não especificados anteriormente e 1.336 em obras de acabamento.
Na agropecuária, 15.633 empregos foram gerados, puxados pelo cultivo de frutas de lavoura permanente (exceto laranja e uva), com 10.593 novos empregos, e pelo cultivo de soja, com outras 6.762 novas vagas.

Comércio

Em janeiro, o setor do comércio fechou 48.747 vagas, resultado 298.943 admissões e 347.690 desligamentos. Esse foi o segmento que o setor com pior desempenho no primeiro mês do ano. O resultado foi influenciado pelo subsetor do comércio varejista, com saldo negativo de 52.520 postos formais. O subsetor do comércio atacadista teve saldo positivo de 3.773 empregos.

Regiões

Os dados mostram que as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram saldos positivos no emprego em janeiro. Do total de 77.822 postos criados no país, 46.754 foram no Sul; 21.924 no Sudeste e 20.421 no Centro-Oeste. Por outro lado, fecharam vagas com carteira assinada: Norte (-5.242) e Nordeste (-6.035).
No mês passado, o Estado que mais gerou emprego de modo líquido foi São Paulo, com a criação de 20.278 postos de trabalho com carteira assinada, seguido por Rio Grande do Sul (17.769) e Santa Catarina (17.348). Já os Estados que fecharam vagas e, portanto, tiveram os piores desempenhos em janeiro foram Rio de Janeiro (-9.830), Pernambuco (-4.837) ePará (-4.081).

Salários

O Ministério do Trabalho informou também que, em janeiro, o salário médio real de admissão foi de R$ 1.535,51 e o salário médio de demissão,  de R$ 1.636,41 em janeiro. Em relação ao mesmo período de 2017, o ganho real foi de R$ 20,12 (+1,33%) para o salário de admissão e de R$ 11,00 (+0,68%) para o de desligamento.
Em termos reais, houve crescimento de R$ 54,10 (+3,65%) no salário de admissão e queda R$ 63,09 (-3,71%) no salário de desligamento, em comparação aos pagos em dezembro passado. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Fonte: valor.com.br

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