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Dia é marcado por protestos contra a Reforma da Previdência

Bancários, metalúrgicos e outras categorias prometem paralisação para esta segunda-feira (19) em todo o Brasil







Diferentes categorias realizaram nesta segunda-feira (19) uma série de manifestações e paralisações contra a Reforma da Previdência, que seria votada nesta semana, em todo o Brasil.
Com a intervenção no Rio de Janeiro, a votação da Reforma está suspensa, uma vez que a Constituição não pode ser alterada em meio à vigência de uma intervenção federal. A Reforma seria uma PEC, uma proposta de emenda constitucional.
Nesta manhã, integrantes do Sindicato dos Químicos realizam uma manifestação, desde às 6h45, na avenida das Nações Unidas, altura da avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o grupo ocupou apenas a calçada, no sentido rodovia Castello Branco, e dispersou do local por volta das 7h15. 
Membros ligados ao sindicato dos Metalúrgicos do ABC também realizam uma manifestação, desde às 6h, em São Bernardo do Campo. O grupo seguiu pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, rumo ao Paço Municipal de São Bernardo .
Segundo os metalúrgicos, o "risco da reforma persiste" e a mobilização se mantém, principalmente após o presidente Michel Temer afirmar que quando a reforma da Previdência estiver pronta para ser votada no Congresso, ele pretende cessar a intervenção no Rio.
Motoristas de ônibus intermunicipais das cidades de Santo André e de Guarulhos, na Grande São Paulo,iniciaram a paralisação às 4h. No grande ABC, foram feitas interrupções na avenida XV de Novembro, em frente ao Terminal Oeste, em Santo André. Outros dois pontos de interrupção, em São Bernardo do Campo, paralisaram a avenida Faria Lima e a parada Imigrantes.
De acordo com a assessoria de imprensa da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), os coletivos intermunicipais de Guarulhos voltaram a circular normalmente por volta das 7h40. Já em Santo André, os ônibus da EMTU voltaram a circular por volta das 9h15.
O sindicato dos bancários de São Paulo e Osasco decidiu em assembléia na última sexta-feira (16) participar das paralisações marcadas pelas centrais sindicais para esta segunda-feira. Professores das redes municipal e particular devem participar das manifestações.
Funcionários terceirizados da Caixa Econômica Federal localizada no Largo da Concórdia, no bairro do Brás, foram impedidos de sair do edifício até o fim da manifestação dos bancários. Segundo a assessoria do Sindicato dos Bancários, a paralisação da categoria vai até às 12h. A partir deste horário, todos os funcionários voltam às suas atividades normalmente.
Ainda na região metropolitana de São Paulo, manifestantes interditam parcialmente a rodovia Regis Bittencourt, na altura do km 274, sentido capital, em Taboão da Serra. De acordo com a assessoria de imprensa da Viação Metra, todos os coletivos já voltaram à normalização. Com isso, no momento, não tem mais mais interdições nas Rodovias Régis Bittencourt e Presidente Dutra.
Em Sorocaba, no interior de São Paulo, trabalhadores suspenderam a coleta de lixo na manhã desta segunda (19) contra a Reforma da Previdência. Coletores e motoristas aderiram à manifestação e os caminhões de coleta não deixaram a garagem da empresa que tem contrato com a prefeitura. A previsão é de que o serviço seja normalizado ainda pela manhã.
Os ônibus do transporte coletivo urbano de Sorocaba e outras 41 cidades da região voltaram a circular após 4 horas de paralisação. O transporte intermunicipal também parou. Os ônibus só começaram a sair por volta das 8h30.
Ainda nesta segunda, um ato com sindicato de várias categorias está marcado para às 16h na avenida Paulista, em São Paulo, no vão livre do Masp.
Em Santa Catarina, as ações nas garagens das empresas de transporte coletivo foram feitas em Florianópolis, Biguaçu, Palhoça, São José e Santo Amaro. De acordo com a assessoria de imprensa, os ônibus de toda grande Florianópolis ficarão paralisados por 24 horas.
Em Florianópolis (SC), o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis) anunciou a paralisação dos transportes públicos, nesta segunda, durante o período de 24 horas. De acordo com o sindicato, é uma "paralisação nacional, contra uma lei federal que tiraraá a aposentadoria de todo o povo" e "não admitirá o desconto" daqueles que aderirem à paralisação.
O estado da Bahia também aderiu às paralisações. De acordo com a assessoria de imprensa da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), um grupo de trabalhadores ligados aos sindicatos bloqueou a Avenida ACM, por volta das 7h30, desta segunda. Ainda segunda a assessoria, bancários, trabalhadores da construção civil, servidores públicos e professores participaram da manifestação, que tem previsão de ficar na Avenida ACM até as 10h.
O transporte público na Bahia, no entanto, está funcionando normalmente até o momento. De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia, "os ônibus saíram da garagem e estão trabalhando normalmente". Porém, "se a Reforma da Previdência for votada", o sindicato promete aderir à paralisação.
Os Petroleiros da Bacia de Campos (RJ) fizeram uma greve geral no terminal de Cabiúnas. No total, 33 plataformas aderiram à greve de 48h contra a Reforma da Previdência.
No Paraná, trabalhadores seguiram em caminhada pela Rua XV de novembro até a Boca Maldita, em Curitiba, onde vai acontecer uma aula pública sobre a Reforma da Previdência.
Em Recife (PE), agências bancárias foram fechadas no centro da cidade.
Fonte: noticias.r7.com

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